O Conselho de Administração da Basecamp, uma empresa norte-americana de gestão de produtos e software de comunicação, decidiu proibir conversas “de teor político no local de trabalho”. A retaliação dos trabalhadores foi imediata.
Vários funcionários da empresa, profissionais do ramo da tecnologia e até políticos norte-americanos locais atacaram a decisão no Twitter e no LinkedIn, e alguns colaboradores chegaram mesmo a demitir-se. Face a esta reação a empresa voltou atrás e ofereceu um voucher de 50 euros a todos os funcionários.
Por mais incrível que possa parecer, este não é o primeiro exemplo de uma medida do género, como foi o caso da plataforma de criptomoedas Coinbase Global Inc, cujo CEO, Brian Armstrong, enviou um email a todos os colaboradores a avisar que, no seio da empresa, não se debateria causas ou figuras políticas e que a sociedade nunca iria tomar uma posição pública sobre qualquer candidato ou medida política.
Do outro lado da margem, a Google e o Facebook promovem exatamente o contrário. Há uns anos os dois gigantes digitais criaram fóruns para que os trabalhadores pudessem discutir questões sensíveis, como a política ou até mesmo a religião.














